Inflexível, incorruptível – Homem de fortes convicções que não se rende perante o que quer que seja.. Refém de dois principios fundamentais: Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.. e Sempre fiel..
domingo, 28 de dezembro de 2008
já não sou Virgem..
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
natal em família
sábado, 29 de novembro de 2008
hoje faço anos e estou feliz..
Hoje é dia de festa
Hoje o Joaquim faz anos
Te deseamos a ti,
Cumpleaños Joaquim,
Cumpleaños feliz.
Joyeux anniversaire,
Bondezirojn al vi,
Zum Geburtstag viel Glück,
Tchou ni chan gu kouaï leu,
Sana hiloi ya gamil,
sábado, 15 de novembro de 2008
Meus caros Ilídio (Parabens pelos teus 29,6 anos), Marco, Uriel e Balau
"Onde se recorda a célebre arbitragem do Benfica-Cuf (7-1) da última jornada do campeonato de 1958/59 (ganho pelo FC Porto), jogo que, diz-se agora, o árbitro terá prolongado por dez minutos, à espera de um golo que daria o título ao Benfica. Nem o Benfica ganhou esse campeonato, nem o jogo demorou tanto: o árbitro deu não mais de três a quatro minutos de descontos, plenamente justificados pelas constantes perdas de tempo dos jogadores adversários. Basta reler os jornais da época…
Desde os anos oitenta, quando se acentuou o domínio do FC Porto sobre a arbitragem nacional, culminado, duas décadas depois, com a tardia “Operação Apito Dourado”, passou a ouvir falar-se muito no antigo árbitro Inocêncio Calabote e nos favores que teria feito ao Benfica num célebre jogo com a Cuf na última jornada do Campeonato Nacional de 1958/59 (22 de Março), terminado com o resultado de 7-1 e que teria tido, no dizer de quantos o recordam agora, dez minutos a mais, dados pelo árbitro à espera que o Benfica marcasse mais um golo que lhe daria o título. Nada mais falso.
Quando se chegou à 26ª e última jornada deste campeonato, marcado por inúmeros casos (ver texto à parte), FC Porto e Benfica estavam igualados em pontos e na primeira fórmula de desempate, já que haviam empatado os dois jogos entre ambos. O FC Porto tinha então uma vantagem de quatro golos na diferença total entre tentos marcados e sofridos, pelo que tudo se iria decidir na última jornada, nos jogos Torreense-FC Porto e Benfica-Cuf. Apesar de uma e outra destas equipas estarem em perigo de descer de divisão (o Torreense desceu mesmo e a Cuf acabou por ter que disputar o então chamado Torneio de Competência com os melhores classificados da II Divisão), é muito natural que tanto os jogadores da Cuf como os do Torreense tenham tido prémios especiais (e secretos) para dificultarem a vida aos dois candidatos ao título.
Já agora, recorde-se também a declaração de Cândido Tavares, treinador da Cuf, ao “Mundo Desportivo”: «O resultado justifica-se. Mas o árbitro foi demasiado longe na marcação das grandes penalidades. Não achei justo que assim sucedesse. Pena foi que não adoptasse agora no final o mesmo critério, não assinalando um autêntico “penalty” quando Durand derrubou Cavém. Era quanto a mim mais razoável.” Elucidativo! Se o árbitro tivesse desejado “oferecer” o título ao Benfica teria tido flagrante oportunidade…
Os portugueses não têm cultura desportiva? afirma Rui Costa
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
pergunto a Deus simplesmente, ... porquê??
Nojood, 10 anos, divorciou-se e agora é Woman of the Year 2008
A revista Glamour descreveu-a como "a mais célebre divorciada" do mundo, mas não foi por isso que a distinguiu, esta semana, como uma das dez Women of the Year 2008. Nojood Mohammed Ali, de dez anos, viajou de Sanaa, capital do Iémen, até Nova Iorque, para partilhar o prémio com Hillary Clinton, Condoleezza Rice ou Nicole Kidman por ter aberto o caminho às meninas que querem libertar-se de casamentos forçados.Quando pisou o palco do Carnegie Hall, no dia 10, acompanhada da sua advogada Shada Nasser (também ela premiada), Nojood Ali irradiava luz, com uma túnica tradicional violeta e uma bandelette amarela a segurar longos cabelos negros. Impressionou pela timidez e valentia que fizeram dela a mais jovem receptora deste galardão, que há 19 anos é atribuído."Mal posso esperar conhecê-la, vai ser muito inspirador falar com ela. Que história incrível", disse Rice. A senadora Clinton exclamou: "Ela é exemplo de coragem. Uma das mulheres mais extraordinárias que eu já conheci."Os elogios agradaram a Nojood, mas do que ela mais gostou, segundo o New York Daily News, foi de uma visita ao Museu de História Natural, de um passeio no Central Park e de um cruzeiro no rio. Tudo tão diferente do bairro com esgotos a céu aberto e do casebre onde vivem o pai, a mãe, a madrasta e 15 irmãos. O drama de Nojood começou quando o pai, um desempregado que antes recolhia lixo nas ruas, quebrou a promessa de não a retirar da escola para lhe arranjar um marido, como fez a outras irmãs. Ela frequentava a segunda classe e adorava estudar Matemática e o Corão. Ele foi buscá-la para a entregar a um homem de 30 anos, o carteiro Faiz Ali Thamer. No dia do casamento, confiante num alegado compromisso de que a união não seria consumada antes de ela "ser adulta", a menina ficou fascinada com o dote: três vestidos, um perfume, duas escovas do cabelo, dois hijab (véu islâmico) e um anel cujo preço equivalia a 20 dólares. Este foi logo vendido por Thamer, que comprou roupas para si. A partir dali, a vida da recém-casada só piorou. "Eu corria de sala em sala para tentar fugir, mas ele acabava sempre por me apanhar", revelou Nojood ao jornal Yemen Times. "Chorei tanto, mas ninguém me ouvia. Sempre que eu queria brincar no pátio, ele vinha, batia-me e obrigava-me a ir para o quarto com ele. E se seu pedia misericórdia ainda batia e abusava mais de mim. Eu só queria ter uma vida respeitável. Um dia fugi."E esse dia foi 2 de Abril deste ano, dois meses após o casamento. Sob o pretexto de ir visitar a sua irmã favorita, Haifa (que aos nove anos vende pastilhas na rua), seguiu o conselho da "tia" (a segunda mulher do pai) e foi procurar justiça. Esta mendiga que ocupa um quarto com os seus cinco filhos foi a única que a tentou ajudar.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Masters AIG - calendários de Tennis e Snooker
Ilídio Sousa (o globetroter)___ - Jb Sousa (el peregrino)___
Uriel Abreu (o Tangerino)___ - Paulo Balau (o Africano)___
Descansa - Marco Melo (A muralha de Freixo)
2ª jornada
Ilídio Sousa (o globetroter)___ - Marco Melo (A muralha de Freixo)___
Jb Sousa (el peregrino)___ - Paulo Balau (o Africano)___
Descansa - Uriel Abreu (o Tangerino)
3ª jornada
Ilídio Sousa (o globetroter)___ - Paulo Balau (o Africano)___
Uriel Abreu (o Tangerino)___ - Marco Melo (A muralha de Freixo)___
Descansa - Jb Sousa (el peregrino)
4ª jornada
Uriel Abreu (o Tangerino)___ - Jb Sousa (el peregrino)___
Marco Melo (A muralha de Freixo)___ - Paulo Balau (o Africano)___
Descansa - Ilídio Sousa (o globetroter)
5ª jornada
Marco Melo (A muralha de Freixo)___ - Jb Sousa (el peregrino)___
Uriel Abreu (o Tangerino)___ - Ilídio Sousa (o globetroter)___
Descansa - Paulo Balau (o Africano)
Regulamento 2008
Os jogadores incluídos deverão jogar, em modelo round robin, todos entre si.
Os jogos deverão ser combinados entre os 2 jogadores em questão de acordo com a disponibilidade de cada jogador.
Será possível saltar jornadas e nenhum jogador deverá recusar um convite para jogar com base no argumento que está a saltar jornadas. Deverá imperar a regra do bom senso e a consciência que é difícil as pessoas terem disponibilidade para jogar, pelo que, quantos mais jogos se fizer melhor. O que conta é o resultado do ranking final.
Os jogos devem ser todos realizados ao set com dois pontos de vantagem).
A classificação é efectuada de acordo com o número de jogos ganhos (Vitórias - Derrotas) e de acordo com o número de pontos ganhos / perdidos. Em caso de empate os factores de desempate serão: Maior número de sets vencidos, Menor número de sets perdidos, confronto directo, e, finalmente, sorteio.
Os jogos podem realizar-se em qualquer tipo de piso a acordar entre os dois jogadores. O aluguer do campo, caso exista, deverá ser dividido entre ambos os participantes.
Marco Melo (A muralha de Freixo)___ - Jb Sousa (el peregrino)___
Uriel Abreu (o Tangerino)___ - Ilídio Sousa (o globetroter)___
Descansa - Paulo Balau (o Africano)
2ª jornada
Uriel Abreu (o Tangerino)___ - Jb Sousa (el peregrino)___
Marco Melo (A muralha de Freixo)___ - Paulo Balau (o Africano)___
Descansa - Ilídio Sousa (o globetroter)
3ª jornada
Ilídio Sousa (o globetroter)___ - Paulo Balau (o Africano)___
Uriel Abreu (o Tangerino)___ - Marco Melo (A muralha de Freixo)___
Descansa - Jb Sousa (el peregrino)
4ª jornada
Ilídio Sousa (o globetroter)___ - Marco Melo (A muralha de Freixo)___
Jb Sousa (el peregrino)___ - Paulo Balau (o Africano)___
Descansa - Uriel Abreu (o Tangerino)
5ª jornada
Ilídio Sousa (o globetroter)___ - Jb Sousa (el peregrino)___
Uriel Abreu (o Tangerino)___ - Paulo Balau (o Africano)___
Descansa - Marco Melo (A muralha de Freixo)
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
12 de Novembro de 1991 - TIMOR-LESTE, UM POVO, UMA NAÇÃO
Xanana Gusmão, 5 de Outubro de 1989.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
11 de Novembro de 1975 - foi há 33 anos
Nos primeiros 500 anos da era actual, os povos bantu da África Central, que já dominaram a siderurgia do ferro, iniciaram uma série de migrações para leste e para sul.
Um desses povos emigrantes foi se aproximando do Rio Congo (ou Zaire), acabando por atravessá-lo já no século XIII e instalar-se no actual Nordeste de Angola. Era o povo quicongo (ou kikongo).
Outra migração fixou-se inicialmente na região dos Grandes Lagos Africanos e, no século XVII, deslocou-se para oeste, atravessando o Alto Zambeze até ao Cunene: era o grupo ngangela.
No ano de 1568, entrava um novo grupo pelo norte, os jagas, que combateram os quicongos e os empurraram para sul, para a região de Kassanje.
No século XVI ou mesmo antes, os nhanecas (nyanekas ou vanyanekas) entraram pelo sul de Angola, atravessaram o Cunene e instalaram-se no planalto da Huíla.
No mesmo século XVI, um outro povo abandonava a sua terra na região dos Grandes Lagos, no centro de África, e veio também para as terras angolanas. Eram os hereros (ou ovahelelos), um povo de pastores. Os hereros entraram pelo extremo leste de Angola, atravessaram o planalto do Bié e depois foram instalar-se entre o Deserto do Namibe e a Serra da Chela, no sudoeste angolano.
Já no século XVIII, entraram os ovambos (ou ambós), grandes técnicos na arte de trabalhar o ferro, deixaram a sua região de origem no baixo Cubango e vieram estabelecer-se entre o alto Cubango e o Cunene.
No mesmo século, os quiocos (ou kyokos) abandonaram o Catanga e atravessaram o rio Cassai. Instalaram-se inicialmente na Lunda, no nordeste de Angola, migrando depois para sul.
Finalmente, já no século XIX apareceu o último povo que veio instalar-se em Angola: os cuangares (ou ovakwangali). Estes vieram do Orange, na África do Sul, em 1840, chefiados por Sebituane, e foram-se instalar primeiro no Alto Zambeze. Então chamavam-se macocolos. Do Alto Zambeze alguns passaram para o Cuangar no extremo sudoeste angolano, onde estão hoje, entre os rios Cubango e Cuando.
As guerras entre estes povos eram frequentes. Os migrantes mais tardios eram obrigados a combater os que já estavam estabelecidos para conquistar as suas terras. Para se defenderem, os povos construíam muralhas em volta das sanzalas. Por isso, há em Angola muitas ruínas de antigas muralhas de pedra, abundantes no planalto do Bié e no planalto da Huíla, onde se encontram, também, túmulos de pedra e galerias de exploração de minério, testemunhos de civilizações mais avançadas do que geralmente se supõe.
Até finais do século XVIII, Angola funciona como um reservatório de escravos para as plantações e minas do Brasil. A ocupação dos portugueses não vai muito mais além das fortalezas da costa.
A colonização efectiva do interior só se inicia no século XIX, após a independência do Brasil (1822) e o fim do tráfico de escravos (1836-42), mas não da escravatura. Esta ocupação trata-se de uma resposta às pretensões de outras potências europeias, como a Inglaterra, a Alemanha e a França, que reclamavam na altura o seu quinhão em África. Diversos tratados são firmados estabelecendo os territórios que cabem a cada uma, de acordo com o seu poder e habilidade negocial.
Uma boa parte dos colonos que administravam as terras eram presos deportados de Portugal, como o célebre Zé do Telhado. Paralelamente são feitas diversas viagens com objectivos políticos e científicos para o interior do território angolano, tais como: José Rodrigues Graça (1843-1848) - Malanje e Bié; José Brochado - Huambo, Mulando, Cuanhama; Silva Porto - Bié.
Devido à ausência de vias de comunicação terrestres, as campanhas de ocupação do interior são feitas através dos cursos fluviais: Bacia do Cuango (1862), Bacia do Cuanza (1895, 1905 e 1908); Bacia do Cubango (1886-1889, 1902 e 1906); Bacia do Cunene (1906-1907); Bacia do Alto Zambeze (1895-1896); Entre Zeusa e Dande (1872-1907), etc.
As fronteiras de Angola só são definidas em finais do século XIX, sendo a sua extensão muitíssimo maior do que a do território dos ambundos, a cuja língua o termo Angola anda associado.
1900-1960
O desenvolvimento económico só se inicia de forma sistemática, em finais da década de 1930, quando se incrementa a produção de café, sisal, cana do açúcar, milho e outros produtos. Tratam-se de produtos destinados à exportação.
A exportação da cana do açúcar, em 1914, pouco ultrapassava as 6.749 toneladas. Em 1940 atingia já as 39.433 toneladas. As fazendas e a indústria concentraram-se à volta das cidades de Luanda e de Benguela.
A exportação de sisal desenvolve-se durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Em 1920, foram exportadas pouco mais que 62 toneladas, mas em 1941 atingia-se já as 3.888; dois anos depois, 12.731 e em 1973 registava-se uma exportação de 53.499 toneladas. Estas plantações situavam-se no planalto do Huambo, do Cubal para Leste, nas margens da linha férrea do Dilolo, Bocoio, Bailumbo, Luimbale, Lepi, Sambo, mas também no Cuanza-Norte e Malange.
A exportação de café logo a seguir à segunda guerra mundial abriu um novo ciclo económico em Angola, que se prolonga até 1972, quando a exploração petrolífera em Cabinda começar a dar os seus resultados. A subida da cotação do café no mercado mundial, a partir de 1950, contribuiu decisivamente para o aumento vertiginoso desta produção. Em 1900, as exportações não ultrapassavam as 5.800 toneladas. Em 1930 atingiam as 14.851, 13 anos depois subiam para 18.838. No ano de 1968 Angola exportava 182.954 e quatro anos depois verificava-se o número abismal de 218.681 toneladas.
Para além destes produtos, desenvolve-se a exploração dos minérios de ferro. Em 1957 funda-se a Companhia Mineira do Lobito, que explorava as minas de Jamba, Cassinga e Txamutete. Exploração que cedeu depois à alemã Krupp.
O desenvolvimento destas explorações foi acompanhado por vagas de imigrantes incentivados e apoiados muitas vezes pelo próprio Estado. Entre 1941 e 1950, saíram de Portugal cerca de 110 mil imigrantes com destino às colónias, a maioria fixou-se em Angola. O fluxo migratório prosseguiu nos anos 50 e 60.
Na década de 40, a questão da descolonização dos territórios africanos emerge no plano internacional e torna-se incontornável. Em 1956 é publicado o primeiro manifesto do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
No princípio dos anos 60, três movimentos de libertação ( UPA - União das Populações de Angola; FNLA - Frente Nacional de Libertação de Angola; MPLA - Movimento Popular de Libertação de Angola e UNITA - União Nacional para a Independência Total de Angola) desencadearam uma luta armada contra a pátria multicultural portuguesa.
O governo Português até 1974, recusou-se a dialogar com aqueles que pretendiam estraçalhar a pátria lusitana a mando do império soviético e prosseguiu na defesa até ao limite da pátria portuguesa. Para África e em África foram mobilizados centenas de milhares de soldados. Enquanto durou o conflito armado, Portugal procurou consolidar a sua presença em Angola, promovendo a realização de importantes obras públicas. A produção industrial e agrícola conheceu neste território um desenvolvimento impressionante. A exploração do petróleo de Cabinda iniciou-se em 1968, representando em 1973 cerca de 30% das receitas das exportações desta colónia. Entre 1960 e 1973 a taxa de crescimento do PIB (produto Interno Bruto) de Angola foi de 7% ao ano.
Após a revolução dos cravos políticos habilidosos fizeram o injustificável e provocaram a subsequente guerra civil e a ditadura sanguinária que hipotecou gerações e gerações de portugueses de Angola nos últimos 33 anos.
valentes são os professores que tem de segurar o nosso triste Portugal
Não é fácil imaginar profissão mais ingrata que a de um professor do ensino secundário público português: baixos salários, condições de trabalho rudimentares, indisciplina generalizada nas salas de aula, exercício da profissão sem autoridade, demissão dos órgãos directivos do exercício efectivo das suas responsabilidades, e, a cereja do bolo, a célebre “mobilidade”, própria dos servidores do estado napoleónico, que faz com que um cidadão de Mirandela, pai de filhos e exemplar chefe de família, tivesse que ir dar aulas a Silves para prover o seu sustento (esta situação parece, entretanto, abrandada pelo governo actual).O professor é o ponto nevrálgico de qualquer sistema educativo. Onde não houver professores bem tratados, isto é, a exercerem dignamente as suas profissões, não haverá escolas decentes. Para isso, seria necessário que os professores pudessem exercer o seu magistério nos locais onde têm família, ou onde residem em permanência; que tivessem escolas com conselhos directivos actuantes e com autoridade; que existissem infra-estruturas pedagógicas satisfatórias nas escolas (boas salas, boas carteiras, boas bibliotecas, acesso à internet e boas salas de informática, gabinetes de trabalho e salas de reuniões, etc.); que o sistema de avaliação existisse e não tivesse sido destruído por gerações de experimentalistas do Ministério da Educação; que lhes fosse permitido aceder a condições para se graduarem superiormente (mestrados e doutoramentos), de forma a poderem ampliar e melhorar os seus conhecimentos; e, last but not least, que não tivessem medo dos alunos.Ora, tudo isto está muito longe de acontecer nas escolas públicas, que são do estado português. Note-se que nas escolas privadas, as tais que estão sempre no topo dos rankings nacionais, este género de problemas não costuma verificar-se. Aí, quem avalia os professores e a qualidade de ensino são os proprietários das escolas e o mercado, isto é, os pais dos alunos que pagam o ensino que os seus filhos recebem.A conclusão é evidente: o ensino público deve ser privatizado, ou, pelo menos, passar da tutela centralista do Ministério, para órgãos políticos locais ou regionais.
1) Implementação de exames nacionais, todos os anos a partir da 4ª classe, que devem ser redigidos pelos professores que, nas suas respectivas áreas de especialidade, constituam a elite da corporação, em teoria, os professores mais experientes e mais graduados;
a) harmoniza as diferenças nacionais existentes entre os vários estabelecimentos de ensino espalhados por esse país fora e;
b) constitui um incentivo adicional para que os professores sejam rigorosos na atribuição das notas nas suas turmas, bem como na salvaguarda da qualidade do ensino nas aulas.
7) Os professores devem fazer exames de acesso à carreira docente, em virtude da pouca qualidade do ensino superior público que ministra cursos de qualidade duvidosa.
domingo, 9 de novembro de 2008
já foi à 20 anos
Pouco antes da Queda: Ronald Reagan no em famoso discurso proferido em 1987 junto ao Muro de Berlim e ao Portão de Brandenburgo. "Mr. Gorbachev, tear down this wall!
O Muro de Berlim caiu no dia 9 de Novembro de 1989, acto inicial da reunificação das duas Alemanhas, que formaram finalmente a República Federal da Alemanha, acabando também com a divisão do mundo em dois blocos. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria.
o muro no seu esplendor
a vergonha que é a justiça portuguesa
Outro problema para a justiça: os factos julgados foram conhecidos em 1999 e só foram julgados em 2008.
Ainda mais um problema para a justiça: O julgamento durou 20 meses, teve 120 sessões e 15 arguidos, tendo sido condenada uma só pessoa, a saber: 1) por se ter apropriado indevidamente do valor de 177,67 euros (cento e setenta e sete euros e sessenta e sete cêntimos), 2) por ter participado num processo de licenciamento de loteamento de um terreno de que era co-proprietária. Dois factos que lhe valeram uma condenação de 3 anos de prisão. Por ter dado boleia no carro oficial da CM a militantes do Partido Socialista a caminho de um congresso partidário realizado em Lisboa, foi condenada à perda de mandato autárquico.Tecnicamente, os crimes foram: peculato, abuso de poder e peculato de uso, respectivamente.
Para justificar tudo isto, o tribunal escreveu 718 páginas de tamanho A4 a dois espaçamentos.
Apenas em serviços de advogados da presidente da câmara e de vários vereadores acusados, parece já se ter ultrapassado os 600 mil euros. Pagos pelo erário público/contribuintes.
Felizes somos porque vai acabar por se fazer justiça, porque todos (acusação e defesa) vão recorrer, também eles, insatisfeitos com esta justiça.