segunda-feira, 11 de maio de 2009

ARTIGO DE NUNO MARKL P/ OS TRINTÕES


A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida.

E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta.

O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. 'Quem?', perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus...

Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: 'Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...' era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.

Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora.

O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche;
Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs;

Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares;

O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus;

O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos;

A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas,lembram-se?);

O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa.

Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.

Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos:Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção. Confesso, senti-me velho...Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.

Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo 'Moleculum infanticus', que não existiam antigamente.

No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de 'terno' nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.

Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso.

Não estamos cá?

Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade?

E ainda nos chamavam geração 'rasca'... Nós éramos mais a geração 'à rasca', isso sim. Sempre à rasca de dinheiro,sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos. Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.

Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.

Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada.'

(Nota: ...os chocolates não eram gamados no 'Pingo Doce'... Ainda se chamava 'Pão de Açúcar'!!!)

publico porque sim, só lê quem quer..


"A SIC montou uma gigantesca campanha de promoção para a sua nova série/novela/monte de merda, que dá pelo nome de Rebelde Way.Depois de anos a apanhar bonés, percebeu que a melhor maneira de combater a morangada da TVI era...imitar. É lógico. Era inevitável.Depois de 20 minutos a ver a nova série (o que me provocou uma crise de cólicas da qual só um dia depois começo a recuperar) sinto-me preparado para uma análise.Bora lá. A fórmula é a mesma nos dois canais. Aqui fica a receita:

1 - Pitas boas. Muitas, quanto mais descascadas melhor (as séries de verão são, naturalmente, as melhores, porque eles vão todos juntos para a praia).

2 - Gajos "estilosos". A coisa divide-se em dois: há aqueles que têm quase 30 anos mas fazem de adolescentes, e depois há os que são mesmo adolescentes. Estes últimos são aqueles que se levam a sério enquanto "actores". O requisito essencial para qualquer gajo que entre nestas séries é ter um penteado ridículo.

3 - O Rebelde Way tem gajas do norte. Fazem de gajas daqui, mas aquele sotaque é fodido de perder. Fica ridículo, mas as gajas são boas.

4 - Nos Morangos, a palavra "pessoal" é dita 53 vezes por minuto, normalmente inserida nas frases "Eh pá, pessoal!", no início de cada conversa, ou então "Bora lá, pessoal", antes do início de qualquer actividade.

Agora vamos à bosta que a SIC acabou de parir, com pompa, circunstância, varejeiras e mau cheiro. Chama-se Rebelde Way. Cool, man! O slogan dos Morangos era "Geração Rebelde", mas a inspiração deve ter vindo de outro lado, de certeza.

O que me irrita na poia da SIC é que os gajos são todos betinhos (até os mânfios são todos giros e cool e com uma caracterização ridícula, como se fossem a um baile de máscaras vestidos de agarrados ou arrumadores de carros). Mas depois são bué rebeldes. São bué mauzões, man! A brincar com os seus iPhone, com as suas roupinhas fashion, grandes vidas, mas muita mauzões.

Se há algo que esta geração de morangada não pode ser, não tem direito a ser, é ser rebelde. Rebelde porquê, contra quê? Nunca houve em Portugal geração mais privilegiada do que a actual, à qual esses putos pertencem. Nunca qualquer puto teve tanta liberdade e tanta guita no bolso como esta malta. Nunca as pitas foram tão boas e tão disponíveis para foder com a turma inteira como agora. Nunca houve tamanha liberdade de mandar os pais à merda e exigir uma melhor mesada porque é altura dos saldos.

Rebelde porquê? Em nome de quê?
É claro que isto são pormenores com os quais as novelas não se deparam, nem têm de o fazer. O objectivo é simples: para uma geração tão privilegiada como aquela que é retratada, há que criar uma rebeldia fictícia, porque não é cool ser dondoca aos 16 anos. Mas é o que todos eles são.
Há uns tempos vi, no Largo do Carmo, um bando de uns 15 putos e pitas, vestidos à "dread" com roupinha acabada de comprar na "Pepe Jeans". Um dos putos que ia à frente, não devia ter mais de 16 anos, vem a falar à idiota como se fosse dono da rua, saca duma lata de tinta e escrevinha qualquer coisa de merda na parede. Todos se riram, todos adoraram, e ele foi, durante cinco minutos, o maior do bairro. Não fiz nada, mas devia ter-lhe partido a boca toda.

Todas as últimas gerações antes desta (incluindo a minha, a Geração Rasca, que se transformou na Geração Crise - bem nos foderam com esta merda) tiveram de furar, de lutar, de fazer algo. Havia uma alienação mais ou menos real, que depois se podia traduzir nalguma forma de rebeldia. Não era o 25 de Abril como os nossos pais. A nossa revolução é a dos recibos verdes e da consolidação orçamental. Mas esta morangada sente-se, devido à merda que a televisão lhes serve e aos paizinhos idiotas que (não) a educaram, que é dona do mundo. Quando já és dono do mundo, vais revoltar-te contra quem? E por que raio haverias de o fazer?! E assim vamos nós. Com novelas de putos "rebeldes", feitas por "actores" cujo momento de glória é entrar numa boys band ou aparecer de cú ao léu na capa da FHM, ensinando a todos os outros putos que temos que ter cuidado com as drogas (mas todos os agarrados são limpinhos, assépticos, com os mesmos penteados ridículos), que a gravidez adolescente é má (mas todas as pitas querem foder à grande, porque são donas da sua própria vida e os pais não sabem nada, etc) e que, sobretudo, este mundo lhes deve alguma coisa. Os tomates!!!

A mim e aos meus, o mundo deve alguma coisa. Aos que foram atrás da merda do canudo para trabalhar num call center, aos que se matam a trabalhar e são forçados a ser adultos antes do tempo.

Não a esta cambada de mentecaptos. E depois estas séries vão retratando "problemas sociais da juventude", afagando a consciência de quem "escreve" aquela merda, enquanto ao mesmo tempo incentivam esta visão egocêntrica, egoísta e vácua desta geração acabadinha de sair do forno.

Talvez eu esteja a ficar velho e a soar como o meu pai. Lamento se não é cool. Mas esta merda enoja-me.» Vão ser rebeldes pó caralhete."

Anónimo (senão ainda vou dentro)...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

ser professor

"Um grande professor tem uma vida exterior com pouca história. A sua vida integra-se noutras vidas. Estes homens são pilares na estrutura das nossas escolas. São mais essenciais do que as suas pedras e vigas. E continuarão a ser uma força estimulante, e um poder revelador na nossa vida."
anónimo

excertos..

“A juventude envelhece,
a imaturidade é superada,
a ignorância pode ser educada,
a embriaguez passa;
mas a estupidez dura para sempre.”
Aristófanes (sábio grego)

domingo, 3 de maio de 2009

Ayrton Senna da Silva


Neste dia estava em Lisboa a trabalhar na organização da prova de 1º de Maio da CGTP para a Xistarca e foi à hora do almoço que ouvimos que um acidente tinha provocado a morte de Ayrton Senna da Silva.
É impossível esquecer os três campeonatos do mundo de Formula 1 que ele venceu em 1988, 1990 e 1991; as 41 vitórias, as 65 poles, a primeira vitória em Portugal sob uma chuva copiosa ou as seis vitórias no Mónaco, um dos circuitos mais carismáticos de toda a formula 1.


O profundo conhecimento que possuía de mecânica, coragem e determinação conferiram-lhe uma extraordinária capacidade competitiva que dificilmente será igualada.
Numa era em que a formula 1 dependia verdadeiramente das capacidades competitivas dos pilotos, é impossível relembrar o passado sem um travo de emoção e angustia no peito.
O dia 1 de Maio de 1994 eternizou na nossa memória o nome de Ayrton Senna da Silva, o "mago da chuva", o Rei do Mónaco. "O Rei morreu, viva o rei".

Depois desse dia a Formula1 para mim simplesmente acabou..

Estaremos na ante-véspera do Apocalipse??

Armagedon, segundo o Livro do Apocalipse, é o mítico vale em que vai ocorrer o confronto final entre Deus e os espíritos malignos.



Estamos a caminho do Armagedon?

Os sombrios cenários actuais fazem com que biólogos, bioantropólogos e astrofísicos avaliem a possibilidade de extinção da espécie homo sapiens demens, ainda neste século. Apresentam argumentos que merecem ser ponderados. O mais forte parece ser o da superpopulação, articulada com a dificuldade de adaptação às mudanças climáticas.
Na escala biológica verifica-se um crescimento exponencial. A humanidade precisou de um milhão de anos para atingir, em 1850, uma população de um bilião de pessoas. Os espaços temporais entre os índices do crescimento populacional diminuem cada vez mais, e é cada vez mais previsível que até 2050 haverá dez mil milhões de humanos.

É um triunfo da espécie ou um prejuízo para toda a humanidade?


A bióloga Lynn Margulis e seu filho, o escritor científico Dorion Sagan, afirmam no livro Microcosmos que um dos sinais do colapso que afectará a espécie é a rápida superpopulação, com base em dados dos registos fósseis e da própria biologia evolutiva.

Microcosmos da bióloga Lynn Margulis e do filho Dorion Sagan

Isto pode ser comprovado colocando-se colónias de bactérias e nutrientes na cápsula de Petri. Pouco antes de chegarem à beira da placa cilíndrica, e antes de esgotarem os nutrientes, os microorganismos se multiplicam de maneira exponencial. E, repentinamente, morrem. Para a humanidade – comentam os autores – a Terra pode assemelhar-se a uma cápsula de Petri. De fato, ocupamos quase toda a superfície terrestre e deixamos livres apenas 17%: desertos, floresta amazónica e regiões polares. Estamos bem perto da borda física do planeta.

Será um sinal precursor de nossa próxima extinção?



O prémio Nobel de Medicina em 1974, Christian de Duve, afirma no seu livro Vital Dust que estão sendo verificados sintomas que no passado precederam grandes extermínios. A cada ano desaparecem 300 espécies vivas porque chegam ao seu clímax evolutivo. Devido à pressão industrial global sobre a biosfera, o total de desaparecimento de espécies está a chegar a 3,5 mil por ano.


Esta destruição progressiva não ameaça também a nossa espécie?




O falecido astrónomo Carl Sagan via, na tentativa humana de explorar a Lua e enviar sondas espaciais para fora do sistema solar, uma manifestação do inconsciente colectivo que pressente o risco de uma extinção próxima.
A vontade de viver induz-nos a imaginar formas de sobrevivência além da Terra. O astrofísico Stephen Hawking concebe a possibilidade de uma colonização extra-solar com uma espécie de veleiros espaciais impulsionados por raios laser. Contudo, para chegar a outros sistemas planetários, teríamos de percorrer biliões e biliões de quilómetros, faltariam séculos.




O que pensa a teologia cristã deste eventual desaparecimento da espécie humana?


Se o ser humano frustrar sua aventura planetária, significará, sem dúvida alguma, uma tragédia inominável.
No entanto, não seria uma tragédia absoluta. Quando o Filho de Deus assumiu a nossa humanidade, foi ameaçado de morte por Herodes. Durante sua vida foi rechaçado, preso, torturado e, finalmente, assassinado na cruz. Somente então se formalizou o pecado original, que é um processo histórico de negação da vida. Maior perversidade do que matar uma criatura, tirar-lhe a vida, é matar o Autor da vida, o Deus encarnado. Porém, os cristãos testemunham que a última palavra não é a morte, mas a resolução, que não é a reanimação de um cadáver. É a plena realização das potencialidades do ser humano, uma verdadeira revolução dentro da evolução.
Talvez aconteça um salto na direcção anunciada por Pierre Teillhard de Cardin, em 1933: uma irrupção da noosfera, isto é, daquele estado de consciência e de relação com a natureza que inaugurará uma nova convergência de mentes e corações e daí a uma nova era da condição humana. Nesta perspectiva, o cenário actual não seria de tragédia, mas de crise. A crise é purificação e maturidade. Prenuncia um novo início, a dor de um parto promissor e não as penas do naufrágio da aventura humana. O que pode acabar não é a vida humana, mas esta vida humana insensata que ama a guerra e a destruição em massa.
Temos que inaugurar um mundo humano que respeite a vida, dessacralize a violência, que seja pródigo em amor e cuidado a todos os seres, que pratique a justiça verdadeira, que venere o mistério do mundo ao qual chamamos fonte originária ou Deus. Ou, simplesmente, que aprendamos a tratar humanamente todos os seres humanos e com compaixão e respeito toda a criação. Tudo o que existe merece existir. Tudo o que vive merece viver. Especialmente o ser humano.


Autor: Leonardo Boff - Portal do Meio Ambiente

por vezes é precisso pensar qual o fim..

simples exemplos da destruição que estamos a provocar na nossa casa comum

Crescimento urbano de Sidney: 1975 e 2002..

(Fonte: UNEP)

Desflorestação no estado brasileiro da Rondônia: 1975 e 2001..

(Fonte: UNEP)

O Tsunami que atingiu a Indonésia, 2004..

(Fonte: Guardian)

O Lago Chade, em África: 1972 e 2001..

(Fonte: UNEP)

PORTUGUESES os peregrinos do mundo


(Início: 1415; Fim: 1999 ou 2002)

Norte de África:

Aguz (1506-1525) • Alcácer-Ceguer (1458-1550) • Arzila (1471-1550, 1577-1589) • Azamor (1513-1541) • Ceuta (1415-1640) • Mazagão (1485-1550, 1506-1769) • Mogador (1506-1525) • Safim (1488-1541) • Agadir (1505-1769) • Tânger (1471-1662) • Ouadane (1487-meados do século XVI)


África subsariana:

Acra (1557-1578) • Angola (1575-1975) • Ano Bom (1474-1778) • Arguim (1455-1633) • Cabinda (1883-1975) • Cabo Verde (1642-1975) • São Jorge da Mina (1482-1637) • Fernando Pó (1478-1778) • Costa do Ouro (1482-1642) • Guiné Portuguesa (1879-1974) • Melinde (1500-1630) • Mombaça (1593-1698, 1728-1729) • Moçambique (1501-1975) • Quíloa (1505-1512) • Fortaleza de São João Baptista de Ajudá (1680-1961) • São Tomé e Príncipe 1753-1975 • Socotorá (1506-1511) • Zanzibar (1503-1698) • Ziguichor (1645-1888)



Ásia Ocidental:

Bahrein (1521-1602) • Ormuz (1515-1622) • Mascate (1515-1650) • Bandar Abbas (1506-1615)


Subcontinente indiano:

Ceilão Português (1518-1658) • Laquedivas (1498-1545) • Maldivas (1518-1521, 1558-1573) • Índia Portuguesa: Baçaím (1535-1739); Bombaim (Mumbai) (1534-1661); Calecute (1512-1525); Cananor (1502-1663); Chaul (1521-1740); Chittagong (1528-1666); Cochim (1500-1663); Cranganor (1536-1662); Dadrá e Nagar-Aveli (1779-1954); Damão (1559-1962); Diu (1535-1962); Goa (1510-1962); Hughli (1579-1632); Nagapattinam (1507-1657); Paliacate (1518-1619); Coulão (1502-1661); Salsete (1534-1737); Masulipatão (1598-1610); Mangalore (1568-1659); Surate (1540-1612); Thoothukudi (1548-1658); São Tomé de Meliapore (1523-1662; 1687-1749)


Ásia Oriental e Oceânia:

Bante (séc. XVI-XVIII) • Flores (século XVI-XIX) • Macau, como estabelecimento português, colónia e província ultramarina (1557-1976); como território chinês sob administração portuguesa (1976-1999) • Macáçar (1512-1665) • Malaca Portuguesa (1511-1641) • Molucas (Amboina 1576-1605, Ternate 1522-1575, Tidore 1578-1650) • Nagasaki (1571-1639) • Timor Português (Timor-Leste), como colónia e província ultramarina (1642-1975), invadida pela Indonésia, sob o nome de Timor Timur (1975-1999), como protectorado (1999-2002)



América do Norte:

Terra Nova (1501–1570?) • Labrador (1501-1570?) Nova Escócia (1519–1570?)


América Central e do Sul:

Brasil (1500-1822) • Barbados (1536-1620) • Província Cisplatina (1808-1822) • Guiana Francesa (1809-1817) • Colónia do Sacramento (1680-1777) • (Colonização do Brasil)



Madeira e Açores

Estes dois arquipélagos, localizados no Atlântico Norte, foram colonizados pelos portugueses no início do século XV e fizeram parte do Império Português até 1976, quando se tornaram regiões autónomas de Portugal; no entanto, já desde o século XIX que eram encaradas como um prolongamento da metrópole europeia (as chamadas Ilhas Adjacentes) e não colónias. O estatuto especial dos arquipélagos (região autónoma) continuou até hoje, sem grandes alterações.