domingo, 16 de janeiro de 2011

que aconteceu ao meu país - que monstros temos nós entre nós?

Diário de Notícias - 16 de Janeiro de 2011

Utentes de Xabregas acusam a direcção de prepotência e denunciaram o caso ao PGR. Centro não o nega.

Uma mulher idosa "bastante debilitada" entrou no Centro de Acolhimento de Xabregas numa sexta-feira à tarde para lá ficar o fim-de-semana. Dormiu e, no dia se- guinte, não entregou a chave do cadeado do armário como obriga o regulamento. Nessa noite, não foi autorizada a entrar e "dormiu à porta". "Foi encontrada morta. O INEM já nada pôde fazer."

A morte da mulher é denunciada pelos sem-abrigo antigos do Centro de Acolhimento de Xabregas (CAX), que garantem que aconteceu em 2010 e foi a gota de água que fez transbordar as queixas em relação à gestão de João Barros, em funções desde 2007.

"Um auxílio não se nega a ninguém. O caso foi abafado e não foram apuradas as responsabilidades", protesta Osvaldo Moleirinho, 53 anos, que frequenta o CAX há 12. É quem dá a cara pelos utentes mais antigos e que escreveu cartas para várias instituições públicas, nomeadamente a Câmara Municipal de Lisboa, a Segurança Social e a Procuradoria-Geral da República (PGR). "Acabei de receber uma carta do PGR a dizer que o caso está a ser investigado", informa.

O Centro de Acolhimento de Xabregas é entendido como uma solução de emergência e não uma residência. Logo, os sem-abrigo deixam os objectos pessoais num cacifo durante a noite e são obrigados a retirá-los no dia seguinte.

"O dr. João Barros implementou uma nova regra: todos os utentes que à saída se esqueçam de entregar a chave do cadeado do armário passam essa noite na rua", conta Osvaldo Moleirinho.


ex fp

16.01.2011/11:48

Esse senhor é exemplo do que acontece quando se dá poder a mesquinhos. "Joões Barros" grassam por toda a função pública infelizmente...

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Anónimo

16.01.2011/11:47

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vergonha

16.01.2011/08:12

Quando ninguém quer saber dos outros e o Estado se demitre de se fiscalizar é o que acontece. Miséria na mais triste acepção da palavra. Que vergonha.

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Mário Pinto

16.01.2011/08:01

É questão de continuarem a votar no PS/D, cheios de medo daquilo que não conhecem, cheios de medo de que os salarios sejam aumentados, as grandes, grandes, empresas nacionalizadas e que tenhamos saude, educação, trabalho e opinião. Que medo dá a liberdade a quem se sente incapaz de perder o "poder" sobre outros, na sua mínima parcela, se atender-mos à dimensão do universo e ao curta que é a nossa vida.O 25 de Abril foi emancipação, mas, realmente, só alguns cresceram.

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Anónimo

16.01.2011/08:54

o 25 abril non finalizou hay que construilo dia a dia para facer de este pais un pais melhor, dia a dia hay que loitar, entre todos podemos .
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Gil Fonseca

16.01.2011/07:12

É à «facho». Típico do país de idiotas com a mania da autoridade que temos. Se fosse nos EUA...meu caro «dr» director, ia provavelmente preso

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Ricardo Antunes Ferreira (Porto)

16.01.2011/02:45

A miséria e a pobreza envergonhada aumentam a cada dia. Aqui no Porto o fenómeno é notório. Basta passear nas ruas à noite sobretudo. E li há dias que por causa da nova pobreza (e enquanto se estoira dinheiro do contribuinte nas "modernices" socráticas do tipo abortos pagos a 100% às 13 000 abortadeiras dos primeiros oito meses de 2010), a taxa de mortalidade infantil está a aumentar em Portugal pela primeira vez em muitas décadas... Aumentou em 2009 e aumentou novamente em 2010. Fenómeno único na Europa. Por isso o governo correu com a Alta Comissária da Saúde, Prof. Maria do Céu Machado, que teve a coragem de denunciar a situação que Sócrates quis a todo o custo esconder.

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