É o candidato menos republicano dos conservadores. Com 72 anos, prepara-se para a última batalha da sua vida


Tem 72 anos e as mazelas de todas as aventuras por que passou estão-lhe cravadas no corpo. Mas se no início desta campanha, ninguém se esquecia da derrota perante George W. Bush, na candidatura republicana à Casa Branca, em 2000, agora, e depois de aparições ao lado do ainda presidente dos Estados Unidos, as distintas diferenças parecem esbater-se.
Longe e perto de Bush
É mais o que os separa do que aquilo que os une: em 2000, McCain chegou a rejeitar qualquer lugar na administração Bush; mesmo o de vice-presidente. A aproximá-los, está o apoio de McCain à invasão do Iraque.
Contudo, em 2004, este homem sem uma cartilha ideológica rígida, que chegou a ser apontado como um forte candidato pelo Partido Democrata, opôs-se à proibição do casamento entre homossexuais e criticou o secretário de Defesa Donald Rumsfeld, demarcando-se das suas acções.
As aventuras e a idade

Agora, prepara-se para a batalha de uma vida. Será a última, se perder, com muitos a apontarem-lhe a idade como um forte motivo para escolher Obama.
Mas granjeia de uma popularidade que Bush não recolhia junto dos sectores menos conservadores: tem a seu favor ser o rosto da constância, do patriotismo e da América de sempre. O que pode ser uma má aposta em tempos de crise mundial e de mudança.
1 comentário:
"... última batalha..."
Penso que não...
Beijinhos
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