segunda-feira, 25 de agosto de 2008

e os flop´s foram... não marco não foi o alemão Klose

FLOPS OLIMPICOS
Liu Xiang
A lesão e a desistência de Liu Xiang – o ídolo de toda a China – nos 110m barreiras foi bem mais do que uma simples decepção desportiva: uma boa parte da comunicação dos Jogos foi fundada na imagem deste jovem talentoso e trabalhador. Os patrocinadores utilizaram a sua imagem até mais não em campanhas chinesas e planetárias, investindo somas colossais. Ele era o ídolo de centenas de milhões de adeptos que aguardavam na fé de o ver conquistar o ouro.
O Judo japonês
O japonês Satoshi Ishii tornou-se campeão olímpico na categoria de mais de 100 kg. Mas quatro anos depois de ter sobrevoado o mundo graças às suas qualidades técnicas, o judo japonês atravessa agora tempos difíceis. Em Atenas 2004 juntou dez medalhas, oito das quais em ouro. Em Pequim, não foram além de cinco coroações.
Manaudou
Depois das derrotas cáusticas na final dos 400m livres (oitavo) e 100m costas (sétimo), Laure Manaudou comprometeu a sua qualificação para a final dos 200m costas ao realizar o 15.º tempo das meias-finais. A francesa claudicou nestes Jogos e decidiu conceder a si própria “uma longa pausa” para “ter tempo e reaver o prazer de nadar”.
O sprint estado-unidense
Totalmente dominados pelos jamaicanos nas provas individuais, os velocistas norte-americanos - Tyson Gay, Allyson Felix, Sanya Richards – foram ridicularizados na estafeta 4x100m ao perderem, em masculinos e femininos, os seus testemunhos e ao entregarem a vitória nesta categoria aos homens de amarelo.
Kluft
A sueca, que subiu ao pódio do heptatlo em Atenas, anunciou grandes ambições no salto em comprimento e no triplo salto. Foi eliminada nas qualificações do triplo salto (20.º lugar). Em comprimento, acabou no 9.º lugar. A rainha do heptatlo, dupla campeã europeia (2002 e 2006) e tripla campeão mundial (2003, 2005 e 2007), anunciou, no início do ano, que estava fatigada de disputar as provas combinadas.
O Brasil no "lobetuf"
Tinham chegado a Pequim para reparar um “erro” da história que, no seu ilustríssimo palmarés, se esqueceu de um título olímpico e falharam de novo. Os brasileiros tiveram de se contentar com uma medalha de bronze ao baterem a Bélgica por 3-0. Mas, talvez pior do que isso, viram triunfar a grande rival Argentina, medalha de ouro. No futebol feminino, as brasileiras perderam na final para os EUA.
Problemas de arbitragem
Como em todos os Jogos, surgiram diferendos em desportos sancionados por juízes como o boxe, a luta e o taekwondo, mas bastante menos do que em edições anteriores. Grande escândalo no taekwondo, onde o cubano Angel Valodia Matos (+ 80 kg) agrediu o árbitro do seu combate pela medalha de bronze, dando-lhe um pontapé na cara. No boxe, a federação internacional suspendeu um delegado técnico romeno, Rudel Obreja, suspeito de ter influenciado a escolha dos juízes antes dos combates.
Federer
Estes Jogos deviam ser o começo da redenção, mas não foram mais do que a continuação do pesadelo para Roger Federer, ex-N.1 mundial, eliminado dos quartos-de-final do torneio singular por James Blake. O suíço apenas conseguiu deixar a China com uma medalha de ouro graças à sua vitória em pares ao lado de Stanislas Wawrinka.

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