










Condoleezza Rice
Inflexível, incorruptível – Homem de fortes convicções que não se rende perante o que quer que seja.. Refém de dois principios fundamentais: Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.. e Sempre fiel..
Condoleezza Rice
O juramento - mão na Bíblia, jura a constituição
À partida, Barroso tem boas condições para ser reconfirmado por mais cinco anos: tem carisma, pertence à família política certa (os conservadores do PPE), não tem por agora nenhum adversário conhecido, e conta com o apoio dos grandes Estados-membros, a quem teve o cuidado de não fazer sombra. A única dúvida real nesta frente parte da Alemanha, que ainda não digeriu a proximidade, considerada excessiva em Berlim, entre Barroso e o Presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Contra ele, o presidente da Comissão tem sobretudo a crise económica que se anuncia em 2009, a mais grave da história da UE, que poderá perturbar os resultados das eleições de Junho - incluindo uma derrota do PPE e uma forte subida dos movimentos extremistas e eurocépticos - de tal forma que leve os Vinte e Sete a decidir mudar a "cara da Europa".
Parece-me que SIM. A líder do PSD já garantiu que só em caso de força maior não será candidata ao cargo e tem mostrado que nada nem ninguém a afastará dessa vontade. Claro que há a oposição interna, mas não será daí que virão grandes males. Menezes não se cala, mas cada vez que fala só reforça a líder, e Pedro Passos Coelho, apesar de já andar numa espécie de campanha eleitoral, sabe que este ainda não é o seu momento. Ferreira Leite será certamente candidata a primeiro-ministro, a questão é saber que PSD chegará às eleições e que PSD sairá do acto eleitoral. A actual líder tem a seu favor uma quase certa vitória do PSD nas autárquicas, que poderá criar uma dinamismo positivo para as legislativas, mas o mais importante será o programa de Governo e de que forma poderá ser alternativo ao de Sócrates. Depois há o problema de ter de fazer três campanhas eleitorais no meio de muitos embaraços e divisões no PSD (para as quais ela tem contribuído, como foi o caso da candidatura de Santana Lopes a Lisboa) e há ainda uma clara falta de jeito e de gosto de Ferreira Leite para a batalha nas ruas.
António Guterres
Como diria António Guterres: "É a vida!" Cavaco Silva, o "pai" da falecida cooperação estratégica, já provou que não se calará quando entender que deve falar. E foi mais longe do que nunca a 29 de Dezembro, no discurso sobre o Estatuto dos Açores.
Comunicação ao País do Presidente da República
Quando o Presidente da República diz que o que estava em causa era também "uma questão de lealdade" (ou da quebra dela) "no relacionamento entre órgãos de soberania", não se referia só à Assembleia da República, apontava também o dedo ao primeiro-ministro, incluindo-o entre aqueles que em privado lhe disseram uma coisa sobre o caminho que o Estatuto dos Açores seguiria e em público fizeram exactamente o contrário. O que está, pois, em causa já não é só uma questão de relacionamento ou de cooperação, é uma questão de confiança e essa parece já não existir. É claro que, em ano de anunciada crise económica, ambos se vão esforçar por que sejam alcançados entendimentos. Mas com a confiança quebrada e com Sócrates a dar sinais de que usará os conflitos com Cavaco Silva como arma para "caçar" votos à esquerda em ano eleitoral, as coisas só tendem a piorar.
greves - um hábito adquirido
O país que elegeu José Sócrates em 2005 com 46 % dos votos expressos em urna (que foi a primeira maioria absoluta alcançada pelo PS em 32 anos de democracia), tinha como principal referência de poder o PSD mais frágil da sua história. Um PSD que tinha perdido o seu líder e primeiro-ministro Durão Barroso
Aníbal Cavaco Silva
Marcelo Rebelo de Sousa
Para o PS sonhar com a sua primeira dupla maioria absoluta, terá que se preocupar para além do PSD com os partidos à sua esquerda PCP e BE que presumivelmente continuarão a subir, embalados no descontentamento latente em vários sectores da sociedade como os professores, enfermeiros e os funcionários públicos em geral. Também as relações entre o Presidente da República e o governo se têm deteriorado ao longo dos últimos meses, deixando o chefe de estado a garantia que estará atento à governação e a eventuais laivos de eleitoralismo.