sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

são longos e tortuosos os caminhos da humanidade

Do cimo das árvores em que lutávamos pela sobrevivência diária, até esta nossa sociedade portadora de múltiplas capacidades inventivas e interventivas contemplamos momentos inolvidáveis de heroísmo e de grandeza, mas ao mesmo tempo assistimos à incrivivel capacidade destrutiva do ser humano com momentos particularmente negros como a santa inquisição ou o Holocausto..
No dealbar de um novo ano, em que o nosso século ainda agora começou, importa reflectir sobre este nosso mundo em que o equilíbrio já não é pelo terror de uma guerra total, mas antes por viver aterrorizado por um qualquer acto transloucado, que leve à morte.
Israel mais uma vez luta pela sobrevivência..
e mais uma vez assistimos a um incrível desculpar dos tiranicos criminosos e ao acusar dos justos democratas.
Não compreendo este nosso mundo..

Morre um Judeu na Cruz e os culpados são os outros Judeus, por isso com a vida vão pagar durante mais de um milénio..

Revoltam-se contra os invasores romanos perdem a batalha de Massada, são expulsos das suas terras ancestrais - mas não podem voltar a casa - Judeia/ Palestina - onde ninguém vivia ou plantava o que quer que seja - hoje pomares e mais pomares - fruto do trabalho de homens e mulheres abnegados.

No final dessa guerra que poucos se lembram e cujos trágicos acontecimentos muitos negam voltaram e logo foram atacados pelos países árabes vizinhos com intenção dos exterminarem.

Guerras e mais guerras mas os homens e mulheres que tinham sobrevivido às perseguições dos romanos, à Santa Inquisição dos cristãos, aos Pogrons dos eslavos, ao Holocausto Nazi não iriam perecer perante a fúria descontrolada e manipuladora de alguns آية الله, Ayatollahyas.
"as fogueiras da santa inquisição"
"valas comuns do Holocausto nazi"

Um povo uma Terra

A tradição judaica defende que a Terra de Israel tem sido terra judaica e a Terra prometida desde à quatro mil anos, desde o tempo dos patriarcas. A terra de Israel guarda um lugar especial nas obrigações religiosas judaicas, englobando os mais importantes locais do judaísmo (como os restos do Primeiro e Segundo Templos do povo judaico).
Muitos outros povos dominaram a região: assírios, babilónicos, persas, gregos, romanos, tendo a presença judaica na região diminuído por causa de expulsões em massa. Em particular após o fracasso na revolta de Bar Kokhba contra o Império Romano em 132 a.C. resultou numa expulsão dos judeus em larga escala. Foi durante este tempo que os romanos deram o nome de Syria Palæstina a esta região geográfica, numa tentativa de apagar os laços judaicos com a terra prometida. No entanto, a presença judaica na Judeia/Palestina permaneceu constante. A principal concentração de população judaica transferiu-se da Judeia para a Galileia. A terra foi conquistada ao Império Bizantino em 638 d.C. durante o período inicial das conquistas muçulmanas. A área foi dominada pelos omíadas, então pelos abássidas, pelos cruzados, pelos corésmios e mongóis, antes de se tornar parte do império dos mamelucos (1260-1516) e do Império Otomano em 1517.


O Estado de Israel
É enorme a desproporção entre os judeus e os seus vizinhos muçulmanos. Esse facto deu no início aos países muçulmanos uma enorme confiança que acabariam em pouco tempo com o Estado de Israel. A partir da década de 70 passaram a recorrer sobretudo a acções de natureza terrorista.

1948. 24 horas após ter sido criado, o Estado de Israel é invadido pelos exércitos regulares de Egipto, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque. A guerra só termina em 1949, com uma nova configuração das fronteiras.

1956. Uma aliança entre o Egipto, Síria e Jordânia proclama internacionalmente o fim do Estado de Israel. Pouco antes de ser invadido, as tropas israelitas avançam e derrotam as forças inimigas. A paz só voltou meses depois.

1967. Uma nova invasão é anunciada. O Egipto lidera de novo uma aliança com a Jordânia e a Síria para riscar do mapa Israel. Pouco antes da anunciada invasão, Israel ataca e destrói os exércitos inimigos. A paz tardou em voltar.

1973. O Egipto, a Síria e a Jordânia lançaram-se numa nova invasão, mas desta vez de surpresa. Como nas vezes anteriores, acabam por ser derrotados. A paz levou anos a ser atingida: Egipto (1979), Jordânia (1994).

1978. O Líbano, embora tenha participado na invasão de 1948 de Israel, manteve alguma neutralidade durante décadas. A partir do inicio década de 70 passa a ser utilizado como um base para ataques terrorista contra Israel por parte dos palestinianos. Face a esta situação, Israel vê-se obrigado a invadir o Líbano, primeiro em 1978 e depois em 1982 quando mergulhou num verdadeiro caos. Em 2000 retira-se sem ter conseguido acabar com os grupos terroristas locais.

2006. O Líbano está transformado num Estado fantasma, controlado desde os anos oitenta por uma organização terrorista - Hezbollah (Partido de Deus) - armada e financiada pelo Irão e a Síria. Em 2006 atacou Israel com misseis iranianos, lançando desta forma o Líbano em mais uma onda de morte e destruição.
Terrorismo. A partir da década de 1970 que a guerra contra Israel passa a ser feita de forma sistemática através de acções terroristas praticadas em Israel e no exterior. Em 1977, por exemplo, foi assassinado em Lisboa o embaixador israelita.
Estas organizações terroristas, como o Setembro Negro, Abou Nidal, Hamas, Hezbollah, financiadas por vários países árabes, passaram a actuar segundo uma estratégia mais global de ataque aos valores do mundo ocidental. Israel tornou-se para o mundo islâmico, no símbolo do Ocidente e tudo o que de negativo lhe é atribuído.

1 comentário:

Anónimo disse...

Isto nunca terá fim...

Haverá sempre guerra, infelizmente!