segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

2 - Depois das festas e das prendas, perguntemo-nos o que podemos esperar de 2009?

(entrevista do Primeiro-Ministro à SIC)

b. A recessão vai estender-se para além de 2009?

Conjunturas:

Teremos uma recessão forte e rápida ou uma depressão prolongada e dolorosa: na actual conjuntura económica as escolhas que o nosso país pode fazer estão bastante condicionadas pelas políticas comunitárias, não nos dando à imagem do resto do Mundo ocidental muito boas perspectivas. Realisticamente o melhor que poderemos esperar é que mesmo, depois de um ano de 2009 negativo, com crescimento abaixo de zero e subida do desemprego, se possa iniciar logo a seguir uma recuperação real.

a bolsa dá dores de falência


Neste momento, quere-me parecer que estes cenários são mais um desejo do que uma previsão. Assistimos em crises anteriores, como por exemplo durante a Grande Depressão dos anos 30,
Grande Recessão 1929 - ...

em que uma crise financeira de grandes proporções levou a uma década de estagnação económica que culminou na II Grande Guerra Mundial. Alguns dos economistas mais pessimistas, como o galardoado com o Nobel Paul Krugman, dizem que o mais provável é que o mesmo aconteça agora (exceptuando uma nova grande guerra). Os mais optimistas (como o presidente da Comissão Europeia) defendem que os Governos e os bancos centrais já aprenderam com os erros do passado e estão eles próprios a resolver a situação.

mini crash de 1987

Portugal enquanto economia pequena e periférica, cuja dependência em relação ao exterior é quase total - em média cada português deve ao exterior 15 000€. Como tal o que podemos constatar é que devido ao grau de dependência da nossas economia quanto ao exterior, por mais estímulos económicos que o Governo venha a apresentar (diga o Sr. 1º Ministro o que diga), Portugal só vai conseguir travar a espiral de recessão a partir de 2009 porque, no resto do Mundo ocidental, já se iniciou a recuperação económica a nível global.


aonde nos irá deixar a crise de 2008??

1 comentário:

Anónimo disse...

Ao ver e ouvir a entrevista, naquele dia, parecia que estava a ouvir um desenho animado!

Melhores dias e pessoas virão!