sexta-feira, 20 de junho de 2008

O que falhou na estrada para Viena

Que falhou Filipão




Perdemos com a Alemanha nos quartos-de-final do campeonato Europeu UEFA não é vergonha, muito menos a jogar como jogamos. No futebol como em tudo os mais capazes são batidos pelos mais compenetrados. O jogo começou e de repente Portugal vê-se a perder por duas bolas a zero (Schweinsteiger 21’, Klose 25’), Portugal ainda reduz para 2-1 antes do intervalo (Nuno Gomes 40’) e lança-se ao ataque na 2ª parte, mas numa jogada estudada a Alemanha faz o 3-1 (Ballack 61’), para nosso descontentamento o 3-2 (Hélder Postiga 86’), só chega a 4 minutos do final.


- 21’ Alemanha já vence por 2-0, golos por Bastian Schweinsteiger (a concluir uma jogada de contra-ataque entre Klose, Podolski e Ballack);
- 25’ Miroslav Klose (golo de cabeça da sequência de livre batido sobre a esquerda por Schweinsteiger) - aqui todos nos lembramos de dois momentos - 1º - Euro 2000 - Portugal - Inglaterra - em que passamos de 0-2 para 3-2 e do golo que Ricardo sofreu contra a grécia no final do Euro 2004.
Portugal não desistiu, continuou à procura do golo, concentrou-se, e chega o golo aos 40’ - Deco (que jogador - ele sim o grande craque de Portugal) recuperou a bola na defesa, endossou-a para Cristiano Ronaldo que se desmarcou na ala esquerda, rematou, o Guarda Redes alemão defendeu e na recarga , o capitão português Nuno Gomes, rematou… e 2-1.
Portugal regressa na 2ª parte com muita determinação, mas a bola não ia para o sítio certo:
45’, Deco para Raul Meireles - ao lado
58’, Pepe cabeceia ao lado está em cima da baliza - na resposta 3-1 Pepe faz falta sobre Klose na direita, Schweinsteiger bate o livre e Ballack, empurra Paulo Ferreira e Ricardo continua a meio Caminho - aqui só nos lembramos da final do Euro 2004.
Portugal desanima e ainda que continue a pressionar, mas só volta a criar perigo aos 86' quando Nani passa por três defesas alemães e serve Hélder Postiga para o 3-2.

Nos últimos oito minutos (90 + 4) Portugal não consegue passar pela dura defesa germânica.

A Alemanha demonstrou os níveis de concentração e de precisão habituais, que separa as excelentes equipas das boas - Ganhou assim o Mundial de 1954 (na Suíça - contra a super favorita Hungria de Puskas e companhia), o Mundial de 1990 (na Itália contra a favorita Argentina de Maradona) e o Euro 1996 (em Inglaterra contra a Republica Checa de Nedved e Poborski).

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